Free UnderGround World

Free UnderGround World? Porquê?
Porque infelizmente as nossas opiniões não servem para nada, para os chefes de estado de todo o mundo. Por isso criei este Blog para expressarmos as nossas revoltas, vontades, opiniões, manifestos, etc.
Pode ser que algum dia algum chefe de estado se lembre de visitar este blog e ver em que estado esta o seu País e o seu Povo.


Enviem as vossas mensagens para o Email . logo que possivel serão colocadas no Blog.
Não se esqueçam de mencionar o nome do autor ou pedir anonimato.


Este blog ainda esta em construção, pedimos desculpas por qualquer inconveniente..
terça-feira, 10 de março de 2009

Desabafos e Pensamentos

Sinceramente, não sei o que será deste país, só se ouve falar em crise e mais crise, empresas fecham, restaurantes fecham, cafés fecham, etc. As boas noticias, é que a crise, comece a desaparecer em meados de 2012, o que já é uma luz ao fundo do tunel (para os optimistas), entretanto várias pessoas perderam a casa, o carro ou seja estão em completa ruptura financeira, e como se vai resolver a situação dessas pessoas?!?!?!??! mesmo em 2012. Fica aqui a questão??????


Em anos passados, as nossas aldeias no interior eram motivo de preocupação, devido ao envelhecimento dos habitantes, isto devido as pessoas mais novas emigrar para outros países, porque não havia futuro profissional nessas aldeias ou arredores. E, quando os nossos governantes tiverem de lidar com o mesmo problema nas grandes cidades Portuguesas?!?!? Muitos estão a emigrar, e com certeza não são a faixa etaria mais velha, os novos casais pensam duas vezes antes de ter um filho e dois filhos já é raro..................... isto porque a muito triste um filho querer uma coisa e um pai não poder dar isto porque a subsistencia da propria familia em si e mediocre com salarios medios de 450€ , eu só gostava de ver um governante a fazer vida com dois salários(Casal) minimos nacionais, uns miseros 900€ mensais. Isto até dá vontade de chorar..............

Por hoje e tudo............................................fica aqui o meu desabafo, porque felizmente ainda podemos falar ...........................................

Pensamento: Porque é que alguns tem direito a viver e outros o direito a sobreviver.

Free Underground World

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

O dérbi do ano!!!!!

Explica Álvaro Magalhães em "História natural do futebol" (Assírio & Alvim, 2004) que a palavra "derby", aportuguesada para dérbi, tem origem num sangrento jogo medieval realizado anualmente em Derby, Inglaterra, no qual, durante um dia, 500 jogadores de cada uma das duas metades da cidade disputavam violentamente (a coisa acabava sempre com mortos e feridos) uma bola ao longo da povoação e campos vizinhos.

Foi aí que os jogos de futebol, habitualmente intensos, entre equipas rivais da mesma cidade ou região, como o Sporting-Benfica de amanhã, foram buscar o nome de dérbis. Se o Sporting-Benfica é o dérbi da semana, o do ano é o Freeport-BPN, disputado diariamente na Comunicação Social entre as duas metades do Bloco Central. O Freeport joga em casa, pelo menos até Outubro, o que é vantagem não negligenciável pois a arbitragem, nestes casos, tende a ser caseira. Só que ambas as formações têm defesas onde avultam os centrais mais altos do Estado e, posto que o jogo se disputa entre equipas A e B do mesmo respeitável clube de cavalheiros, o resultado mais provável será o português 0-0 do costume.

Fonte: Jornal Noticias



quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Crédito mal parado

O crédito malparado aumentou 21 por cento em Junho, ao ritmo mais alto em 4 anos, mas continuando a valer 2 por cento do total dos empréstimos concedidos a particulares, segundo dados do boletim estatístico do Banco de Portugal.O valor de empréstimos concedidos subiu 9,3 por cento, para 132,4 mil milhões de euros, no sexto mês do ano, ao ritmo mais baixo dos últimos 10 meses. Ao mesmo tempo, o crédito de cobrança duvidosa, aumentou 20,6 por cento, face a igual mês de 2007, ao ritmo mais alto desde Junho de 2003. Tanto os empréstimos como o mal parado encontram-se aos níveis mais elevados de sempre (desde a criação da série que remonta a Dezembro de 1979), mas o peso do crédito mal parado no conjunto dos empréstimos concedidos tem-se mantido relativamente estável, à volta dos 2,0 por cento.
Apesar da subida das taxas de juro no mercado monetário, desde meados de 2005, os portugueses não têm aumentado significativamente o seu grau de incumprimento. Do conjunto do mal parado dos particulares, 54 por cento é relativo à habitação e 25 por cento é de crédito ao consumo.
Fonte: Jornal Público,
aqui.
O crédito mal parado (ou crédito vencido) tem subido em termos absolutos de forma significativa. Que explicação pode ser dada? Haverá casos resultantes de situações de desemprego, divórcio e doença (os 3 D's) mas, também, teremos de considerar que muitas vezes se assumem responsabilidades sem ponderar cenários menos favoráveis, como o do aumento das taxas de juro. De qualquer modo, a nosso ver, a responsabilidade desta situação deve ser partilhada pelo Banco que tomou riscos indevidos e pelos clientes relapsos que agora são confrontados com situações de cobrança litigiosa.

Agoram vejam em baixo a desgraça dos bancos.


O Santander-Totta obteve um lucro de 517,7 milhões de euros em 2008, mais 1,5 por cento do que no exercício de 2007, anunciou hoje o banco liderado por Nuno Amado.


O Barclays, o terceiro banco do Reino Unido, registou um lucro líquido de 4.382 milhões de libras (5.096 milhões de euros) no exercício correspondente a 2008, uma descida de 1 por cento face ao ano anterior.

Os lucros do BCP caíram 64 por cento para os 201,2 milhões de euros em 2008, informou o banco em comunicado.

E muitos mais que nem vale a pena mencionar

Agora vejam as medidas dos nossos chefes de estado para manter os lucros dos bancos intactos....


A crise financeira e as sucessivas quedas da taxa euribor têm afectado os lucros dos principais bancos portugueses. O Estado está preocupado com a diminuição dos lucros da banca que nos últimos anos têm crescido, em média, mais de 30% ao ano. O ministro Teixeira dos Santos explicou ao IVA ” A banca é um sector fundamental na economia. Nos últimos anos os lucros têm sido notáveis e mesmo com a crise continuam a ter lucro, mas muito abaixo dos anos anteriores e do que seria expectável para os accionistas, por isso os bancos precisam de ajuda. Neste momento não são suficientes os benefícios fiscais e os avais do Estado. Temos o dever de fazer mais e por isso a partir de agora os empréstimos dos portugueses passaram a estar indexados à taxa de desemprego. É a única taxa que nos dá garantia de continuar a crescer e no fundo quem está desempregado também não pode pedir dinheiro ao banco por isso é uma medida que apenas vai afectar os mais ricos que mantém o emprego e por isso podem ajudar o Estado e os Bancos neste momento complicado para todos”.

Tirem agora as conclusões...............



Bruxelas, 19 Fev (Lusa) - A Comissão Europeia decidiu hoje apresentar queixa contra Portugal perante o Tribunal de Justiça europeu devido aos direitos especiais que o Estado detém na empresa Galp Energia, que segundo Bruxelas violam as regras comunitárias.

Em Junho de 2007 o executivo comunitário havia pedido formalmente ao Estado português que renunciasse aos direitos especiais que detinha na Galp Energia (bem como na EDP, Energias de Portugal).

Hoje o executivo comunitário anunciou a decisão de avançar com uma queixa para o Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias, por considerar "insatisfatórios" os argumentos apresentados por Portugal para renunciar aos direitos especiais.

ACC.


Ai esta mais uma prova da gestão dos nossos chefes de estado.......

Associações pelos direitos dos homossexuais repudiaram as declarações do cardeal D.José Saraiva Martins contra a educação de crianças por casais homossexuais, considerando que estão fora da realidade social.

D.José Saraiva Martins afirmou terça-feira à noite, na Figueira da Foz, que o casamento entre homossexuais não providencia uma educação normal a crianças a quem falta um pai e uma mãe.

"Quando se juntam dois homossexuais, eles ou elas, se há crianças, evidentemente, aquela união, aquele casamento, não pode providenciar a formação das crianças", argumentou.

Para o presidente da Opus Gay, António Serzedelo, as declarações do cardeal, "que viveu 50 anos no Vaticano, estão completamente fora da realidade social".

D.José Saraiva Martins "viveu fechado na Cúria Pontifícia, na Cúria cardinalícia e tem uma imagem da sociedade totalmente diferente", disse à Lusa António Serzedelo.

"O senhor cardeal diz disparates e não sabe do que fala. Confunde casamento civil com adopção e são coisas completamente diferentes, não são um sacramento", sustentou.

António Serzedelo lembrou que há "milhões de pais que são homossexuais e são excelentes pais", considerando que as declarações do cardeal são "excludentes".

As declarações do cardeal, afirmou, lembram "a imagem que a Igreja tinha de excluir os homossexuais do ensino, da saúde e da investigação. A Igreja sempre teve essa intenção e ainda hoje se alguém de declara homossexual num colégio oficial da Igreja é imediatamente demitido".

O presidente da Associação ILGA Portugal, Paulo Côrte-Real, também lamentou as declarações de D.José Saraiva Martins.

"O que é fundamental, mais uma vez, é vincar que este tipo de posições não pode ter eco num Estado de direito democrático que preze os valores da liberdade e igualdade", disse à Lusa.

Para Paulo Côrte-Real, é essencial que haja uma atenção do poder político àquilo que a Constituição define e à prioridade que tem de ser dada à luta contra a discriminação.

"É evidente que ela não é prioritária para a hierarquia da Igreja Apostólica Romana, mas tem de o ser para o Estado", sublinhou, salientando que, na questão da parentalidade, "o prisma tem de ser o do bem-estar das crianças".

O presidente da Ilga lembrou que existem posições públicas de órgãos colegiais de áreas como a psicologia, psiquiatria, medicina familiar, serviço social que têm acesso a toda informação sobre esta matéria e que recomendam "sem qualquer reserva, sem qualquer dúvida, as capacidades parentais de gays ou de lésbicas".

"Há milhões crianças que são educadas por casais homossexuais em todo o mundo e em Portugal também", por isso, "posições ignorantes merecem ser ignoradas", rematou Paulo Côrte-real à Lusa.

José Saraiva Martins, Prefeito Emérito da Congregação para as Causas dos Santos e um dos dois cardeais portugueses com assento no Vaticano, onde reside há mais de 50 anos, argumentou que o pai e a mãe "são diferentes, têm diferentes qualidades, completam-se mutuamente de uma maneira maravilhosa".

"A educação daquelas crianças não pode ser uma formação normal se não forem formadas por um pai e uma mãe. Não por dois pais ou duas mães", reafirmou o cardeal.

Fonte: Jornal Noticias


Eis a resposta que ja estava a tardar

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Portugal em saldo para furtos!

Que quando pensamos no quão irreal somos, eis que existe algo que nos faz lembrar que podemos sempre ser ainda mais. Desta forma lógica, deixo o meu apelo cívico:

"roube e incentive próximo a fazer o mesmo"

O novo Código Penal prevê que os crimes de furto que envolvam um prejuízo inferior a uma unidade de conta, cerca de 96 euros, passem a depender de acusação particular, o que implica, por parte do lesado, um esforço acrescido para poder punir criminalmente o ladrão: a constituição de assistente no processo e o pagamento das respectivas custas judiciais, perto de 200 euros, ou seja, o dobro do prejuízo.

em: Correio da Manha


Analizando isto bem, será que não compensa roubar?!?! Os agentes da autoridade estão de mãos atadas, ele prendem os ladrões, os tribunais libertam-nos de novo com termos de identidade e residencia, ou porque são menores e não podem ser presos. Afinal o que compensa?!?!

Horários flexíveis, licença de maternidade alargada e contratos a termo mais caros para as empresas são algumas das propostas.

Denise Fernandes

Os princípios gerais para a revisão do Código do Trabalho foram conhecidos esta semana e vão agora ser negociados entre o Governo e os parceiros sociais, numa ronda que deverá durar até ao Verão. O ministro do Trabalho, Vieira da Silva + , garante que no início de 2009 a nova lei laboral estará em vigor, de preferência logo em Janeiro. Saiba quais são as principais propostas do Governo.

1. Deixa de existir a taxa social única?
Na prática, sim. Deixa de haver uma taxa “única” para a Segurança Social + , já que o desconto passa a ser diferenciado, quer se trate de contratos a termo (precários) ou sem termo (trabalhador “nos quadros” da empresa).

2. Como é feita a diferenciação da taxa?
Por cada trabalhador com contrato efectivo, a empresa passa a descontar menos um ponto percentual para a Segurança Social, passando dos actuais 23,75% para 22,75%. Ao contrário, por cada trabalhador com contrato a prazo há um agravamento de três pontos percentuais, para 26,75%. Quanto ao trabalhador, esteja em que situação estiver, continuará a descontar os actuais 11% do salário para a Segurança Social.

3. E no caso dos recibos verdes?
Por cada trabalhador independente, a empresa passa a suportar cinco pontos percentuais da taxa para a Segurança Social, que actualmente é suportada na totalidade pelos trabalhadores.

4. O que ganham os trabalhadores a recibo verde?
Além da redução de cinco pontos no desconto para a Segurança Social, para 24,6 pontos, têm ainda mais uma redução de 2,4 pontos em resultado da análise do actual custo das eventualidades previstas pela Segurança Social (doença, Desemprego + , etc). No total, há uma redução de 7,4 pontos percentuais (dos actuais 32% para 24,6%).

5. A isenção de dupla tributação acaba?
Em alguns casos, sim. O Governo propõe o fim da isenção da dupla tributação para a Segurança Social para os trabalhadores independentes que acumulem trabalho dependente na mesma empresa ou em empresas que tenham entre si uma relação de domínio ou de grupo.

6. Qual a duração dos contratos a termo?
O Governo propõe que se acabe com a actual possibilidade de haver renovação de contratos a termo até um máximo de seis anos, passando a um máximo de apenas três anos.

7. Há alguma nova forma contratual?
Será criado o contrato sem termo intermitente. Este contrato implica a prestação do trabalho apenas durante partes do ano, mas mantém o vínculo entre o trabalhador e a empresa.

8. Os horários de trabalho mudam?
Sim. Passa a haver maior flexibilidade. O Governo já disse que neste ponto vai seguir as recomendações do Livro Branco, que prevê que passam a ser admitidas 50 horas semanais (contra as actuais 40 horas), não podendo exceder as dez horas por dia (contra as actuais oito). Será possível fixar um número anual de horas de trabalho a aplicar em conjunto com os limites de variação diária e semanal, com a garantia de repouso (“bancos de horas”). Também passa a haver os “horários concentrados”: por cada dois ou três dias de trabalho prolongado, o trabalhador terá direito a dois ou três dias de descanso. Na prática, passa a ser possível trabalhar de forma intensiva em alguns dias da semana, ficando o trabalhador com uma semana de trabalho mais curta (de quatro ou três dias). Todas as alterações dos horários dependem do acordo da maioria dos trabalhadores.

9. E as férias?
Ao contrário do sugerido pela comissão do Livro Branco, o Governo propõe manter o actual regime: 22 dias úteis, com a possibilidade de aumentar até um máximo de 25 dias úteis se o trabalhador não faltar.

10. A licença de maternidade muda?
Alargam-se as opções. Mantém-se a actual possibilidade de quatro meses de licença com 100% do salário mais um mês opcional a 80%. Mas há a possibilidade de aumentar por mais um mês (até seis meses) se um dos progenitores gozar, pelo menos, um mês da licença. E, neste caso, os cinco meses serão a 100% e o sexto a 80%. Depois ainda pode ser alargada por mais seis meses da seguinte forma: três meses para a mãe, três para o pai, com apenas 25% do salário. Ou seja, se a proposta do Governo avançar, passará a ser possível ficar em casa 12 meses (partilhando-se a licença entre a mãe e o pai) após o nascimento do filho.

11. Há mais algum incentivo à natalidade?
Sim. O Governo propõe um aumento dos actuais cinco dias obrigatórios a gozar pelo pai após o nascimento do filho, para dez dias. Além disso, são proposto mais dez dias opcionais (além dos dez iniciais) pagos a 100% ao pai, a gozar em simultâneo com a mãe.

12. Vai ser mais fácil despedir?
Pelo menos vai ser mais simples. O Governo vai seguir a recomendação da comissão do Livro Branco, que aponta para uma simplificação da carga processual dos processos de despedimento. Além disso, passará a ser possível despedir um trabalhador que não se consiga adaptar em caso de mudança de funções (inadaptação funcional). Actualmente, este tipo de despedimento só está previsto em caso de inadaptação às novas tecnologias.

13. E haverá incentivos à formação profissional?
Sim. O Governo propõe a obrigatoriedade de a admissão de jovens até aos 18 anos sem o 9º ano de escolaridade estar sujeita a inscrição no sistema educativo ou de formação, nomeadamente através dos centros Novas Oportunidades. O Executivo propõe ainda uniformizar a formação profissional entre contratos com e sem termo, equiparando à obrigação de 35 horas anuais. Finalmente, é ainda aberta a possibilidade de as disposições relativas à formação serem adaptadas por via da contratação colectiva, no caso de micro e pequenas empresas.

14. E sobre a contratação colectiva?
O Governo decidiu manter a caducidade dos contratos colectivos (em caso de impasse nas negociações, o acordo caduca passado algum tempo e é substituído por outro) e vai criar a figura da “arbitragem necessária”, que não obriga à intervenção do ministro. Quanto ao artigo 4º, é mantido o princípio do “tratamento mais favorável” (as normas do Código só podem ser afastadas em favor do trabalhador) mas só em determinadas áreas.

15. E os acordos de empresa?
Além do reforço da negociação colectiva, o Governo pretende dar um impulso aos acordos de empresa. A proposta prevê assim que, nas empresas com mais de 50 trabalhadores, os sindicatos possam delegar poderes de negociação noutras estruturas como a comissão de trabalhadores.


Afinal de contas estas novas alterações veem favorecer quem?!?!?