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quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Homossexuais repudiam declarações de D.Saraiva Martins

Associações pelos direitos dos homossexuais repudiaram as declarações do cardeal D.José Saraiva Martins contra a educação de crianças por casais homossexuais, considerando que estão fora da realidade social.

D.José Saraiva Martins afirmou terça-feira à noite, na Figueira da Foz, que o casamento entre homossexuais não providencia uma educação normal a crianças a quem falta um pai e uma mãe.

"Quando se juntam dois homossexuais, eles ou elas, se há crianças, evidentemente, aquela união, aquele casamento, não pode providenciar a formação das crianças", argumentou.

Para o presidente da Opus Gay, António Serzedelo, as declarações do cardeal, "que viveu 50 anos no Vaticano, estão completamente fora da realidade social".

D.José Saraiva Martins "viveu fechado na Cúria Pontifícia, na Cúria cardinalícia e tem uma imagem da sociedade totalmente diferente", disse à Lusa António Serzedelo.

"O senhor cardeal diz disparates e não sabe do que fala. Confunde casamento civil com adopção e são coisas completamente diferentes, não são um sacramento", sustentou.

António Serzedelo lembrou que há "milhões de pais que são homossexuais e são excelentes pais", considerando que as declarações do cardeal são "excludentes".

As declarações do cardeal, afirmou, lembram "a imagem que a Igreja tinha de excluir os homossexuais do ensino, da saúde e da investigação. A Igreja sempre teve essa intenção e ainda hoje se alguém de declara homossexual num colégio oficial da Igreja é imediatamente demitido".

O presidente da Associação ILGA Portugal, Paulo Côrte-Real, também lamentou as declarações de D.José Saraiva Martins.

"O que é fundamental, mais uma vez, é vincar que este tipo de posições não pode ter eco num Estado de direito democrático que preze os valores da liberdade e igualdade", disse à Lusa.

Para Paulo Côrte-Real, é essencial que haja uma atenção do poder político àquilo que a Constituição define e à prioridade que tem de ser dada à luta contra a discriminação.

"É evidente que ela não é prioritária para a hierarquia da Igreja Apostólica Romana, mas tem de o ser para o Estado", sublinhou, salientando que, na questão da parentalidade, "o prisma tem de ser o do bem-estar das crianças".

O presidente da Ilga lembrou que existem posições públicas de órgãos colegiais de áreas como a psicologia, psiquiatria, medicina familiar, serviço social que têm acesso a toda informação sobre esta matéria e que recomendam "sem qualquer reserva, sem qualquer dúvida, as capacidades parentais de gays ou de lésbicas".

"Há milhões crianças que são educadas por casais homossexuais em todo o mundo e em Portugal também", por isso, "posições ignorantes merecem ser ignoradas", rematou Paulo Côrte-real à Lusa.

José Saraiva Martins, Prefeito Emérito da Congregação para as Causas dos Santos e um dos dois cardeais portugueses com assento no Vaticano, onde reside há mais de 50 anos, argumentou que o pai e a mãe "são diferentes, têm diferentes qualidades, completam-se mutuamente de uma maneira maravilhosa".

"A educação daquelas crianças não pode ser uma formação normal se não forem formadas por um pai e uma mãe. Não por dois pais ou duas mães", reafirmou o cardeal.

Fonte: Jornal Noticias


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